As políticas da União Europeia estão a pôr em causa direitos sociais e laborais, o que provoca protestos e lutas. Foi o que aconteceu no passado fim-de-semana, em Portugal, onde cerca de 300 mil trabalhadores e trabalhadoras aderiram à manifestação promovida pela CGTP. Foi um mar de gente, de indignação e de revolta que inundou as ruas de Lisboa, vinda dos mais diversos pontos de Portugal.
Foi uma resposta nacional de luta organizada que demonstra que os trabalhadores, as mulheres, jovens e reformados estão cansados de serem vítimas das políticas ditadas pelos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros nacionais e europeus, que estão determinados a lutar por outra política onde a crise não seja um pretexto para mais desemprego, maior precariedade do trabalho, mais congelamento de salários e reformas, ou de novos cortes nos baixos rendimentos e apoios sociais, aumentos de preços ou de impostos para quem vive dos rendimentos dos seu trabalho.
Foi um “não” aos PECs e às políticas capitalistas que a União Europeia e os governos têm promovido, sem nunca beliscar o capital e, até pelo contrário, facilitando que aumentem ganhos e lucros. É uma luta que conta com a nossa solidariedade combativa e empenhada.