O relatório versa sobre o objectivo de restaurar e manter as populações de unidades populacionais acima dos níveis de biomassa capazes de produzir o Rendimento Máximo Sustentável (RMS).
Globalmente, é um relatório positivo, o que pesou no sentido de voto. Aborda a necessidade de aumentar a recolha de dados científicos, de considerar melhores estratégias de gestão para pescas multiespecíficas, desenvolver artes e métodos que permitam aumentar a selectividade da pesca; valoriza a pesca de pequena escala e a sua importância para uma pesca sustentável, sugere o estudo de outros indicadores além do RMS; pede que sejam tornados públicos todos os documentos relevantes relacionados com a adopção de TACs, e tece considerações sobre as áreas marinhas protegidas, quanto ao seu papel, a necessidade de directrizes para a implementação e gestão das suas metas, ou o aumento do envolvimento e cooperação com os actores locais na sua gestão.
Não obstante, não acompanhamos alguns aspectos, de aprofundamento de uma perspectiva de maior centralização na Comissão da gestão da pesca, contrária à soberania dos Estados sobre as suas águas e gestão de recursos. Ou considerações que não centram nas estratégias de desenvolvimento dos Estados, a definição e gestão de áreas marinhas protegidas.