Esta revisão comporta mais de 64 mil milhões de euros determinados não pela justa resposta aos problemas com que os trabalhadores e os povos se confrontam, mas por outros e contraditórios interesses.
No essencial, mais dinheiro para o militarismo, para o prolongamento da guerra, com todas as suas dramáticas e graves consequências para os povos, enquanto se cortam áreas que, ao invés, importaria repor e reforçar, como a coesão e fundos estruturais, agravando problemas e dificuldades existentes, acentuando a divergência entre países.
Fossem os trabalhadores e os povos a prioridade e o orçamento teria outras opções, partindo das diferentes realidades nacionais, contribuindo para:
a melhoria das condições de vida e o combate às desigualdades e injustiças sociais;
o incremento do investimento produtivo, priorizando os países com défices produtivos persistentes;
a melhoria e modernização dos serviços públicos;
a defesa da natureza, o combate às alterações climáticas e o uso sustentável dos recursos naturais;
a diminuição das assimetrias territoriais;
a promoção da paz e da cooperação!
É isto que faz falta, é a isto que continuam a não responder!