O objectivo deste debate, alinhado com a agenda dos EUA e da extrema-direita golpista venezuelana, é o de procurar interferir, uma vez mais, nos processos eleitorais da República Bolivariana da Venezuela.
Recorde-se o vergonhoso reconhecimento de Juan Guaidó como dito presidente, o inaceitável apoio a tentativas de golpe de Estado, operações armadas organizadas do exterior, imposição de sanções e de um cruel bloqueio económico, um ilegal bloqueio e roubo de activos da Venezuela no exterior, entre outras medidas que desrespeitam e agridem o povo venezuelano..
Quando é que o Parlamento Europeu, tão preocupado com o povo venezuelano, vai exigir o fim das medidas coercivas unilaterais, contrárias ao direito internacional, impostas pelos EUA?
Quando é que o Parlamento Europeu vai exigir o fim das operações de ingerência contra a Venezuela, de que é exemplo a recente denúncia do envio de agentes norte-americanos da DEA para desestabilizar aquele país?
Pela nossa parte, reiteramos a solidariedade para com a luta do povo venezuelano em defesa do direito de decidir, livre de ingerências externas, do seu caminho de desenvolvimento e progresso social.