A próxima sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher vai centrar-se na igualdade de género, na emancipação das mulheres e raparigas, e no combate à pobreza.
Todavia, as políticas da UE insistem em prosseguir o caminho de imposição de políticas neoliberais, que provocam retrocessos graves nos direitos das mulheres: aumento do desemprego; desregulamentação do mercado de trabalho e do horário de trabalho; aumento da precariedade laboral e salários baixos.
Por muito que aqui enalteçam palavras como “empoderamento” e “empreendedorismo” feminino, os resultados destas opções estão à vista: desinvestimento nos serviços públicos; aumento da pobreza e da exclusão social; das migrações, do tráfico humano e das multifacetadas violências, da mercantilização do corpo da mulher.
No momento que esta sessão tem lugar, não podemos deixar de referir a violência contra as mulheres em situação de guerra, concretamente as mulheres palestinianas que vivem sob constante ameaça da destruição das suas casas, deslocação e o desespero de perderem a sua vida ou a dos pais, maridos e filhos ou que sejam presos, feridos ou mortos.
A luta delas também é a nossa luta.