As recentes expulsões colectivas, realizadas pelo governo francês, de cidadãos da Roménia e da Bulgária, mostraram as consequências graves das restrições temporárias que afectam os cidadãos dos novos Estados-Membros da União Europeia.

Além da gravidade do racismo e xenofobia ao nível de estado, que está a atingir de forma inadmissível os cidadãos "roma" ou ciganos, o que os governos da França e de outros países membros da União europeia pretendem esconder com estas medidas é o falhanço das suas políticas neoliberais, que estão a criar desemprego e pobreza.
Por isso, a questão central que também aqui se coloca é saber se a Comissão Europeia, o Conselho e os governos dos Estados-Membros estão dispostos a apostar numa política de crescimento do emprego e de progresso social que assegure o bem estar para todos e acabe com as discriminações entre cidadãos que também são europeus.
Esse é o desafio que aqui fica, Senhor Comissário.