Tem sido discutido nalguns Conselhos Municipais de Segurança do distrito de Beja, as limitações financeiras a que os destacamentos e postos da GNR estão a ser obrigados.
Estas limitações atingem especial relevância na obrigatoriedade de corte no consumo de combustível entre 50 a 60%.
Existem também orientações para a redução em 20% nos consumos de água e energia eléctrica. Também nos consumíveis a orientação é de pedir materiais a instituições, nomeadamente autarquias locais.
Esta é uma postura que não dignifica a instituição e não concorre para o sentimento de segurança das populações, para além de poder colocar graves entraves à manutenção da ordem e da segurança, nomeadamente ao limitar, em muito, a mobilidades dos militares.
Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, venho por este meio e com carácter de urgência, perguntar ao Governo, através do Ministério da Administração Interna, o seguinte:
1. Confirma o ministério estas orientações?
2. Quais as razões que levam a tão drásticos cortes?
3. Que orientações existem em caso de necessidade de intervenção após o esgotamento dos limites atribuídos?