A todos vós, aos trabalhadores e povo da cidade e distrito do Porto as nossas mais cordiais saudações!
Entrámos na derradeira etapa que nos vai levar até ao dia das eleições para a Presidência da República – o próximo dia 24 de Janeiro!
Uma batalha que vamos travar num quadro de agravamento da situação sanitária que não podemos subestimar e que exige toda a nossa vigilância. Um quadro em que é preciso assegurar todas as medidas de protecção individual e promover a pedagogia da protecção e, particularmente, assegurar que sejam tomadas as medidas necessárias, quer para o reforço do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente concretizando as medidas do PCP aprovadas no Orçamento do Estado, quer para garantir a segurança dos utentes e trabalhadores do lares de idosos. Medidas que devem ser excepcionais e que se impõe que sejam estendidas aos locais de trabalho e transportes, além da necessidade de garantir a protecção social das pessoas afectadas na sua actividade profissional.
Estamos numa fase em que é imperioso convocar todas as nossas energias, todas as nossas capacidades e toda a nossa disponibilidade e determinação para ampliar a corrente de simpatia e apoio à candidatura de João Ferreira.
Precisamos de dar tudo e com toda a nossa determinação para concretizar o nosso grande objectivo: garantir uma grande votação na candidatura de João Ferreira.
Chegámos ao momento em que todos seremos poucos para levar a bom porto uma candidatura que se apresentou aos portugueses para afirmar e dar força à exigência de efectiva e verdadeira mudança na sociedade portuguesa!
Temos afirmado que as eleições para Presidente de República, seja pelo papel que desempenha e pelas funções que lhe estão cometidas, seja pelo enquadramento nacional e internacional em que se inserem, são particularmente importantes.
O Presidente da República não é uma jarra para enfeitar o ordenamento jurídico português. Os poderes de que dispõe, se usados na boa direcção, permitiriam, pela sua influência, assegurar políticas de defesa desse outro rumo ao serviço do povo e do País.
Ao mesmo tempo, a sua acção, se determinada e corajosa, permitiria impedir ou atrasar medidas lesivas dos interesses populares!
Nestes dias de pré-campanha foi-se tornando evidente nos debates e no confronto com as outras candidaturas a justeza e necessidade da candidatura de João Ferreira e de um projecto para Portugal alicerçado nas mais profundas aspirações dos trabalhadores e do povo, respeitador de Abril e dos seus valores de democracia, liberdade, desenvolvimento, justiça social e independência nacional que nenhuma outra está em condições de assumir e defender.
Por todo o País, a campanha de João Ferreira tem vindo a avançar e a recolher um alargado apoio popular.
Um apoio que, estamos certos, pode ir muito longe com o esforço empenhado de todos os seus apoiantes, de todos aqueles que se revêem nesta candidatura e a transformaram num grande espaço de unidade e convergência dos que procuram os caminhos da afirmação e concretização de um projecto de democracia, de desenvolvimento, justiça social e soberania nacional que a Constituição da República Portuguesa consagra.
Temos dito que esta é uma candidatura única, uma candidatura singular, uma candidatura distinta de todas as outras e a campanha eleitoral está a confirmá-lo.
A candidatura de João Ferreira, ancorada nos princípios constitucionais, emergindo da voz dos que lutam e não se resignam, é uma candidatura necessária, indispensável, insubstituível.
A candidatura de João Ferreira valoriza o órgão de soberania Presidente da República seja pelo seu percurso – de seriedade, integridade e entrega à causa da democracia, da soberania e da Paz –, seja pelos valores que procurará imprimir em toda a batalha eleitoral e que assumirá, sendo eleito, na Presidência da República.
Uma candidatura diferente que não se confunde com nenhuma das outras candidaturas por mais de esquerda que se auto-afirmem ou por mais preocupações sociais que proclamem, porque esta é distinta de qualquer delas.
Sim, esta é uma candidatura única, uma candidatura singular e a campanha eleitoral está a confirmá-lo.
Uma candidatura cuja singularidade não se traduz apenas em palavras, mas numa permanente intervenção e acção de combate em defesa da causa dos trabalhadores e do povo.
Uma candidatura que dará expressão aos seus mais sentidos e legítimos anseios e aspirações. Que defenderá a soberania e os interesses nacionais. Que assumirá a denúncia das injustiças, da exploração, da corrupção, e das opções de classe que lhe estão na origem e do favorecimento dos grandes grupos económicos e financeiros. Que assumirá a defesa de uma outra sociedade, livre de injustiças e da exploração, afirmando ideais, projecto e valores, para um País mais livre, mais justo e mais fraterno.
Nenhuma outra expressa, como expressa a candidatura de João Ferreira, uma vontade de avançar e uma exigência de justiça social e desenvolvimento.
Nenhuma candidatura, nenhum outro candidato interpreta, como a candidatura de João Ferreira, a luta dos que se batem por uma verdadeira alternativa para País.
A candidatura de um candidato que esteve nos últimos anos e continua a estar em todos os combates decisivos para a defesa dos interesses vitais do nosso povo.
Nenhuma outra candidatura se apresenta perante os trabalhadores e o povo com um genuíno projecto político capaz de lançar a patriótica tarefa de contribuir para construir um Portugal com futuro.
Por isso aqui estamos também empenhados nesta importante batalha para colocar como Presidente da República quem garanta defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da Republica Portuguesa, quem assuma os valores que ela comporta, quem incorpore o seu projecto, quem queira retomar os caminhos de Abril que nela estão inscritos.
Desde logo promover e assegurar os caminhos do desenvolvimento soberano do País e do melhoramento das condições de vida dos trabalhadores e do nosso povo.
Não basta proclamar, em tempo de epidemia, a necessidade de tirar lições das desastrosas políticas do passado, nem afirmar, como o faz Marcelo Rebelo de Sousa, que “não podemos esperar que as soluções de ontem sejam as soluções de amanhã”, e depois fechar os olhos e deixar passar falsas soluções do passado e que são pretexto para centralizar e concentrar mais capital e riqueza nas mãos de uns poucos, à custa da regressão dos salários, dos direitos e da vida da maioria.
Sim, esse é o caminho que dá aval e tudo promulga quando se trata de ir ao encontro das pretensões do grande capital, como o fez em relação às propostas de alteração da legislação laboral, que precarizaram ainda mais o trabalho.
É preciso romper com as políticas que servem apenas os grandes interesses, os grupos económicos, os senhores do dinheiro e da alta finança! Sim, daqueles que, mesmo numa situação de pandemia, continuam a pagar impostos na Holanda e que nunca encontraram da parte de quem devia exercer o seu presidencial magistério de influência uma chamada de atenção e, muito menos uma palavra de condenação!
Sim, as soluções não podem ser as que servem os grandes interesses económicos. Portugal precisa de novas soluções para dar resposta aos atrasos e às fragilidades económicas e sociais acumulados por anos de política de direita.
Precisa de soluções para garantir o pleno emprego. Soluções para promover o desenvolvimento das forças produtivas e a produção nacional. Soluções para reduzir as acentuadas desigualdades sociais, uma realidade onde pesam os baixos salários, as baixas reformas, a precariedade e o trabalho sem direitos.
Portugal pode e deve vencer mas com outra política, uma política ao serviço do povo e do País e não no interesse de meia dúzia de famílias, governantes e dos grupos económicos.
Portugal pode e deve vencer apoiando a candidatura de João Ferreira. A candidatura de todos os que se empenham na valorização do trabalho e dos trabalhadores, na justa distribuição da riqueza, na defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, na garantia de coesão territorial, na defesa do ambiente e dos ecossistemas, no combate a todas as discriminações.
Há quem queira decidir pelo povo e tenha decretado já um vencedor!
Mas não há vencedores antecipados e é no fim que se contam votos e se confirmam os resultados!
Podem vir com as sondagens do costume, daquelas que dizem que uma grande parte não responde ou não sabe, que não nos podem impressionar.
O que é certo é que, neste momento que nos aproximamos do dia das eleições, o que assistimos é ao crescimento e afirmação da candidatura de João Ferreira.
É por isso que precisamos de lutar até ao fim para continuar a dar força à nossa campanha e ampliar o combate que estamos a travar, esclarecendo a importância da candidatura de João Ferreira para dar força à luta pela verdadeira mudança de que o País precisa.
Temos muito trabalho pela frente. Muito ainda a fazer na mobilização para o voto, para que ninguém falte, para que nenhum voto se perca.
Até ao último dia é hora de ir ao encontro dos portugueses, ganhar os indecisos e desiludidos e enganados pela política de direita e que já não têm esperança.
Dizer-lhes que é possível com o seu voto e com a luta do nosso povo mudar a nossa vida!
Dizer-lhes que têm uma saída para as suas inquietações!
Que a solução não é a abstenção, que não é a hora para se ficar calado ou desistir. Que o voto na candidatura de João Ferreira é o voto que, como nenhum outro, expressa a exigência de mudança para uma vida melhor.
Dizer-lhes que o voto em João Ferreira nunca será um voto perdido nem traído!
E dizer mais. Quanto mais votos tiver a candidatura de João Ferreira, menos força e campo de manobra têm os protagonistas e executores da política de direita.
São votos que não se perdem em nenhuma circunstância, mas que se traduzirão sempre em alavancas para o desenvolvimento da luta futura por um Portugal mais justo e solidário.
É por isso que não se pode perder nenhum voto dos que aspiram uma ruptura com as políticas que têm sido seguidas.
É por isso que dizemos que os votos na candidatura de João Ferreira são votos verdadeiramente úteis e de grande importância na construção de um Portugal desenvolvido, de justiça e de progresso.
A única candidatura que os portugueses podem encontrar do lado dos trabalhadores, dos intelectuais e quadros técnicos, dos reformados, dos jovens, dos micro, pequenos e médios empresários, dos agricultores, sem artifícios nem duplicidades, é a candidatura de João Ferreira.
Nós temos confiança no êxito e na concretização dos grande objectivos da nossa candidatura, no nosso candidato e na força, disponibilidade, mobilização e querer de todos os portugueses e de todos os democratas que estão nesta grande batalha na defesa dos valores de Abril.
Contamos convosco, para ir em frente!
Viva Portugal!