O Ministério dos Assuntos Estratégico elaborou recentemente uma lista de organizações que alegadamente promovem o boicote a Israel, destinada a impedir que membros desses grupos entrem no país. A lista negra atualmente cobre cerca de 20 grupos ligados ao movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) que pretende impedir a comercialização de produtos fabricados por empresas Israelitas nos territórios ocupados da Palestina.
Esta lista vem na sequência da aprovação em 2017 pelo Knesset da Lei de entrada em Israel e que refere que "Nenhum visto ou autorização de residência de qualquer tipo deve ser concedido a uma pessoa que não seja cidadão israelense nem residente permanente se ele, ou a organização ou instituição em que ele é membro, tenha apelado a boicotar o Estado de Israel ou prometeu participar desse boicote ".
Pergunto à Alta Representante como avalia esta decisão do governo de Israel e como pensa salvaguardar os direitos de cidadãos europeus que possam ser penalizados no quadro de mais uma medida que afronta direitos cívicos e políticos elementares.