Sr. Presidente,
  Sr. Secretário de Estado da Saúde,
  
  Quero reiterar a questão relativa ao quadro de pessoal, que já   foi aqui colocada pelo Sr. Deputado Pedro Mota Soares, e dizer que o Sr. Secretário   de Estado deveria dar à Câmara informação não   só sobre a data de abertura da Maternidade Magalhães Coutinho   mas também sobre as razões por que ela tem estado encerrada.
  
  Aliás, esta situação de unidades de saúde prontas   e encerradas não é original no caso da Magalhães Coutinho.   Temos, por exemplo, o Hospital do Vale do Sousa, que, ao que se sabe, está   praticamente pronto e, porventura, está à espera de oportunidade   eleitoral autárquica ou de instituição de um regime de   gestão de índole privatizadora ou semelhante ao do Barlavento   Algarvio, para ser posto em funcionamento, e há diversos casos de centros   de saúde, de que, sucessivamente, vamos tendo conhecimento, em que a   sua abertura ou inauguração é diferida com razões   pouco claras.
  
  Mas, ainda em relação à Maternidade Magalhães Coutinho,   que é, afinal de contas, aquilo que nos traz aqui hoje, através   da pergunta do BE, queria perguntar ao Sr. Secretário de Estado se nos   garante que, na Maternidade Magalhães Coutinho não haverá   espaços e serviços em regime de concessão privada, para   exercício privado da prestação de cuidados de saúde.   Garante que isso não será assim ou, antes, se vai ser de facto   assim, em que termos é que isso vai acontecer?



