Internacional

Pela paz, pela verdade, contra a mentira e os crimes de guerra

O PCP condena todos os actos criminosos, incluindo em cenário de guerra, tenham ocorrido ou ocorram em solo da Ucrânia, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia ou de outros países.

As notícias difundidas a partir dos centros do poder ucraniano e ampliadas pela máquina de propaganda que tem rodeado a guerra na Ucrânia sobre os alegados “crimes de guerra” ocorridos em Bucha, bem como os desmentidos das autoridades russas indicando de que se tratou de uma operação de manipulação, não só são inquietantes como exigem cabal apuramento.

Solidariedade para com as vítimas da guerra na Ucrânia, pela paz e pelo cabal apuramento de denúncias de crimes de guerra

É preciso pôr fim à guerra que tem lugar na Ucrânia desde há oito anos e que não devia ter começado. Urge inverter a escalada de confronto económico e belicista em curso e defender a paz. É necessário assegurar as condições para um cessar-fogo e uma solução negociada, travar o aproveitamento da guerra e das sanções como pretexto para agravar as condições vida dos trabalhadores e dos povos.

Em defesa da paz e contra a guerra, pelos direitos dos povos, pela cooperação e a segurança na Europa

Estamos aqui presentes no Largo Camões porque pensamos que são muito importantes as iniciativas que, hoje, se realizam em Lisboa e por todo o País, com o lema “Parar a guerra, dar uma oportunidade à Paz”.

Parar a guerra! Exigir um caminho de diálogo e de paz!

O Parlamento Europeu adoptou hoje uma resolução sobre a situação na Ucrânia, que contou com os votos contra dos deputados do PCP no PE que consideram, entre outros aspectos, que são urgentes iniciativas e medidas que abram caminho à negociação e à paz, e não, como faz a resolução, dar força à escalada de confrontação, incrementar a guerra, e dificultar o cessar-fogo e a solução negociada que se impõe no interesse dos povos e da paz mundial.

É necessário defender o diálogo e a paz, não o incremento da política e das medidas que estão na origem da escalada do conflito na Europa.

O PCP apela à promoção de iniciativas de diálogo e à paz na Europa

O PCP expressa a sua profunda preocupação pelos graves desenvolvimentos na situação no Leste da Europa, envolvendo operações militares de grande envergadura da Rússia na Ucrânia, muito para além da região do Donbass, e apela à urgente desescalada do conflito, à instauração de um cessar-fogo e à abertura de uma via negocial.

Sobre os recentes desenvolvimentos no Leste da Europa

O PCP expressa a sua profunda preocupação com os desenvolvimentos da situação no Leste da Europa.

A actual situação e seus desenvolvimentos recentes são inseparáveis de décadas de política de tensão e crescente confrontação dos EUA e da NATO contra a Federação Russa, nos planos militar, económico e político, em que avulta o contínuo alargamento da NATO e o sistemático avanço da instalação de meios e contingentes militares deste bloco político-militar cada vez mais próximo das fronteiras da Federação Russa.

Fim à escalada de confrontação dos EUA e da NATO contra a Rússia - defender a paz, promover o desarmamento

O PCP condena a escalada de confrontação promovida pelos EUA e a NATO contra a Rússia. Uma escalada que, efectuando-se nos planos militar, económico e político, e sendo sustentada por uma intensa campanha de desinformação, constitui uma séria ameaça à paz.

A acção agressiva dos EUA e da NATO intensificou-se durante as últimas semanas, com a instalação de mais meios e contingentes militares no Leste da Europa – incluindo o apoio militar à Ucrânia –, acompanhada da ameaça de imposição de novas sanções económicas contra a Rússia.

Liberdade para os resistentes palestinianos detidos nas prisões israelitas

O Partido Comunista Português acompanha com profunda preocupação e denuncia o agravamento da situação dos milhares de presos políticos palestinianos encarcerados nas prisões de Israel, submetidos a um quotidiano de violência e privação dos seus direitos mais elementares.

Neste momento, estarão detidos mais de cinco mil resistentes palestinianos nas prisões israelitas, incluindo 34 mulheres e 160 crianças.

Pela Paz e o Progresso Social

A paz é um direito fundamental. A paz é condição essencial para assegurar o respeito e o pleno exercício dos direitos, o desenvolvimento económico, o progresso social, a soberania.

É legítima a indignação perante as guerras de agressão, a imposição de sanções e bloqueios económicos, as injustiças e desigualdades sociais, que negam direitos a milhões de seres humanos, práticas a que os EUA e a NATO têm recorrido continuadamente.

Por isso, Portugal não deve subordinar-se e contribuir para uma política que desrespeite, interfira e agrida a soberania e os direitos de outros povos.