Em 2014, o Conselho Europeu fixou metas concretas relativamente à construção de interligações energéticas entre a Península Ibérica e a França, ao nível do gás e da eletricidade. Essas metas previam um avanço de 10% até 2020 e de 15% até 2030.
No ano seguinte, foi assinado pelos governos dos países envolvidos e pelo Banco Europeu de Investimentos um memorando prevendo o financiamento e arranque de projetos concretos.
Oito anos decorridos, absolutamente nada aconteceu. Todos os objetivos então decididos ficaram apenas no papel.
Solicito à Comissão Europeia que me informe sobre as razões para esta situação e a avaliação que dela faz, sobre os seus impactos nos países envolvidos e sobre que medidas foram ou vão ser tomadas a este respeito.