Vai realizar-se no próximo dia 18 de Outubro, em Bruxelas, uma audição sobre a dimensão socioeconómica do cultivo de OGM, organizado pela Comissão Europeia.
Tendo em conta:
- A óbvia relevância e actualidade do tema, para todos os Estados-membros da UE;
- Que integra o painel de oradores pelo menos uma convidada portuguesa e que foram convidados vários outros participantes portugueses;
- A necessidade de defender o multilinguismo - o que é incompatível com a sistemática e repetida atribuição de um estatuto de privilégio a três das 21 línguas oficiais.
Pergunto à Comissão Europeia:
1. Por que razão não está prevista para esta audição o serviço de interpretação de e para o português?
2. Qual(ais) o(s) critério(s) adoptado(s) para a selecção das línguas a assegurar pelos serviços de interpretação?
3. Poderá ser revertida a decisão de apenas assegurar interpretação de e para o francês, o alemão e o inglês?