Nos últimos dias, o território português está a ser devastado por incêndios de Norte a Sul do país que se estendem por zonas florestais mas também por zonas habitacionais, sendo mesmo necessário proceder à evacuação de algumas localidades. Num contexto em que o país já se encontrava em seca extrema e severa, as condições atmosféricas são adversas e os meios de combates aos incêndios são insuficientes. Os prejuízos são incalculáveis e as tragédias vividas por milhares de portugueses não serão esquecidas.
Perguntamos:
Para além do acionamento do Mecanismo de Proteção Civil da UE, que fundos foram mobilizados no imediato para responder a esta situação catastrófica?
Que medidas estruturais podem ser equacionadas, em cooperação com os Estados-membros, no sentido de prevenir estes incêndios?
Os Estados-membros podem contar com o apoio da Comissão para um maior investimento público, nomeadamente no incentivo da atividade agrícola, de combate à desertificação dos territórios e promoção de um outro ordenamento florestal, mas também no apoio, valorização e reconhecimento do papel central dos bombeiros, da proteção civil, i.e. de quem está junto das populações, dotando-os dos meios técnicos, materiais e humanos necessários?