Além de todas as medidas de solidariedade com as vítimas deste flagelo dos incêndios florestais que todos os anos afecta os países do Sul, incluindo Grécia, Itália, Espanha e Portugal, é urgente tomar as medidas necessárias para inverter esta situação que destrói o nosso património florestal, os bens, os animais, a biodiversidade e, mais grave ainda, diversas vidas humanas.
Por isso, é tempo de encarar de frente as causas destes flagelos e ter em conta o crescente e grave abandono do mundo rural.
É tempo de alterar a Política Agrícola Comum para apostar na prevenção e na multifuncionalidade da agricultura, incluindo a floresta mediterrânica, apoiando a agricultura familiar e dando condições aos pequenos e médios agricultores e aos jovens para que se fixem no mundo rural e para que assim actuem com medidas de prevenção que permitam travar e impedir este flagelo de todos os anos.