Este debate demonstrou que esta questão é mais complexa do que à primeira vista parece, o que se agrava com o desemprego crescente nalguns Estados-membros, pressionando as pessoas, designadamente os jovens, a procurar trabalho onde exista.
Desde logo, é necessário que o reconhecimento das qualificações dos profissionais não ponha em causa os direitos dos consumidores e dos utentes dos serviços, o que é particularmente preocupante em áreas como a saúde, a educação e outras.
Mas, sobretudo, é necessário incentivar e apoiar a criação de empregos com direitos em todos os Estados-membros para que as pessoas possam, de facto, trabalhar onde querem, e não sejam obrigadas a deixar o seu país apenas porque não têm trabalho. Esta é a questão central.