A Ryanair continua a promover elevados níveis de precariedade laboral entre os seus trabalhadores e a levar a cabo práticas deploráveis, com constantes manobras de pressão,
coação e ameaça sobre os mesmos, impondo desregulação de horários ou não reconhecendo direitos de organização
sindical.
Os constantes atropelos aos direitos dos trabalhadores por parte de empresas como a Ryanair acabam por levar a uma mais generalizada corrida ao fundo no sector da aviação,
no que aos direitos dos trabalhadores e às condições de trabalho diz respeito, o que tem inegáveis impactos também ao nível da segurança da operação e dos passageiros.
A inação da UE e as medidas de regulamentação do sector existentes (ou a ausência delas) contribuem para a impunidade com que esta multinacional vai atuando.
Em aditamento a pergunta anterior sobre este tema, pergunto à Comissão Europeia:
1. Está consciente do impacto da precariedade laboral existente entre os trabalhadores da Ryanair e das constantes violações dos direitos dos trabalhadores cometidas pela empresa
na segurança da operação e dos passageiros?
2. Que ações inspetivas ou outras e/ou relatórios mais relevantes produziu, até à data, sobre a operação da Ryanair a Agência Europeia para a Segurança na Aviação e quais as suas
principais conclusões?