A forte agitação marítima deste mês causou grandes danos na maior parte das estruturas de apoio situadas no litoral marítimo do Distrito do Porto, entre a esplanada do Castelo e a Rua de D. Carlos I, junto ao Castelo de S. João da Foz e em Vila Nova de Gaia com uma extensão de 15 quilómetros, sendo que cerca de metade dos passadiços sobrelevados ali existentes foram
destruídos tal como estruturas de apoio.
Os passadiços integram um sistema de proteção dunar que, se não for reparado a tempo da época balnear, acarretará graves prejuízos, devido à exposição ao pisoteio que daí resultará.
Também outros equipamentos, públicos e privados, foram afetados, nomeadamente estruturas de drenagem pluvial, arruamentos, apoios de praia e outras estruturas. Há ainda um conjunto de habitações e equipamentos, fabricas, escolas e outros equipamentos públicos e privados que ficaram fortemente danificados.
Também no concelho de Gaia, pelo menos cerca de três quilómetros de passadiços ficaram destruídos, entre segunda-feira dia 6, e a manhã desta terça-feira dia 7, e cerca de mais dois quilómetros danificados.
As estruturas que passam por cima das ribeiras também ficaram parcialmente destruídas.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicitamos ao Governo que, por intermédio do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1.Tem o governo o levantamento rigoroso dos estragos provocados pelas intemperes?
2.Pretende o governo intervir no sentido de ajudar na recuperação dos estragos?
3.No que respeita à orla marítima, aos equipamentos costeiros quais medidas que o Governo considera para a reposição, até porque tais construções foram feitas com fundos ao abrigo do programa Polis?
4.Que medidas concretas vai tomar o governo para reposição dos passadiços de Vila Nova de Gaia entendendo a sua importância para a manutenção da proteção dunar?