Comumente usados num número de sectores industriais como refrigerantes, solventes, gases de isolamento, agentes espumantes e propulsores de aerossóis, os gases fluorados são centenas de vezes mais perigosos do que o CO2, no que ao aquecimento global diz respeito.
Com a procura de refrigeradores e ares condicionados a aumentar, principalmente em países em desenvolvimento, estes gases serão cerca de 8% dos gases de feito de estufa até 2050. É por isso importante limitar o seu uso, nomeadamente dos hidrofluorcarbonetos (HFC´s). A maioria dos países industrializados concordaram com a premissa aquando do protocolo de Montreal, não houve porém acordo na última reunião das partes em Outubro de 2013 para concretizar esses esforços.
O regulamento existente da UE relativo a estes gases tem como objectivo evitar o uso dos gases fluorados quando existem alternativas e prevenir a sua fuga onde eles são ainda necessários. Mas é inefectivo, sendo portanto necessária a sua revisão.
Embora devesse e pudesse ser mais ambicioso, o presente texto é já uma melhoria do regulamento anterior, nomeadamente quando prevê a proibição do uso de gases fluorados, com maior impacto climático, em sistemas fixos de refrigeração a partir de 2022 e de ares condicionados fixos a partir de 2025.