A resolução destaca que o acesso à educação de qualidade e inclusiva e à aprendizagem ao longo da vida é um direito humano básico. Deixa também claro que a política de educação é da competência exclusiva dos Estados-Membros, cabendo à UE um papel de apoio e coordenação.
O texto revela que a educação foi gravemente afectada pela COVID-19 e que existem claras desigualdades entre os EM no acesso à educação digital, como comprovam os milhares de alunos que ficaram sem conseguir assistir às aulas por não terem computadores ou acesso à Internet. Reconhece o papel vital que os professores desempenham na educação e na sociedade, ao mesmo tempo que destaca a necessidade de maior apoio e maior reconhecimento de seu trabalho.
Expõe igualmente as enormes lacunas na concepção e implementação de políticas de educação digital na UE e nos EM, e critica os cortes feitos nos programas de educação no novo QFP. Não acompanhamos a importância dada às parcerias entre empresas privadas e estabelecimentos de ensino, pois a educação, tal como os restantes serviços públicos e as funções sociais de cada Estado não podem estar sujeitos à dinâmica do lucro e dos interesses dos grandes grupos económicos. Votamos favoravelmente.