O resultado que saiu do trílogo em relação a este Fundo é claramente insatisfatório. O co-financiamento de 60% irá impedir que os países com maiores dificuldades económicas acedam ao fundo. A diminuição de 500 milhões de euros para 150 milhões de euros por ano, ao mesmo tempo que aumentou o âmbito do Fundo (trabalhadores por conta própria e jovens), limitará bastante a intervenção do Fundo. Está também submetido à macro-condicionalidade o que é uma injustiça acrescida para países como Portugal.
Por fim, e como sempre afirmámos, consideramos que o Fundo legitima a política de despedimentos, quando o que os trabalhadores necessitam é que os poderes públicos os apoiem na manutenção dos seus postos de trabalho.