Centenas de dirigentes, delegados e activistas sindicais da Administração Pública contestaram os cortes nos salários, subsídios e pensões nas ruas de Lisboa. Num cordão humano que juntou a Praça do Marquês de Pombal ao Ministério das Finanças os trabalhadores exigiram a resposta, discussão e negociação às suas reivindicações.
Centenas de trabalhadores, delegados e dirigentes sindicais da Administração Pública desfilaram, ontem, em cordão humano, em Lisboa, da rotunda do Marquês de Pombal ao Ministério das Finanças para afiançar ao Governo que «a luta dos trabalhadores enterrará a sua política» de roubos nos salários, nas pensões e nos subsídios, de degradação das condições de vida e de trabalho, explicou a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, diante do Ministério das Finanças, na intervenção que encerrou o protesto.
Pela Avenida da Liberdade e atravessando a baixa de Lisboa até ao Terreiro do Paço, à frente do cordão humano desfilou um caixão, carregado por activistas sindicais, onde os defuntos eram o chefe e alguns dos mais destacados ministros do Governo PSD-CDS/PP. O desfile foi anunciado por música de intervenção, ao vivo, numa carrinha que encabeçou a acção.
Centenas de trabalhadores, delegados e dirigentes sindicais da Administração Pública desfilaram, ontem, em cordão humano, em Lisboa, da rotunda do Marquês de Pombal ao Ministério das Finanças para afiançar ao Governo que «a luta dos trabalhadores enterrará a sua política» de roubos nos salários, nas pensões e nos subsídios, de degradação das condições de vida e de trabalho, explicou a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, diante do Ministério das Finanças, na intervenção que encerrou o protesto.
Pela Avenida da Liberdade e atravessando a baixa de Lisboa até ao Terreiro do Paço, à frente do cordão humano desfilou um caixão, carregado por activistas sindicais, onde os defuntos eram o chefe e alguns dos mais destacados ministros do Governo PSD-CDS/PP. O desfile foi anunciado por música de intervenção, ao vivo, numa carrinha que encabeçou a acção.
Prosseguindo a luta que revelou um salto qualitativo na greve geral, os trabalhadores e seus representantes da Administração Pública central e local quiseram deixar claro que, no próximo ano, todas as medidas de destruição de direitos constantes no Orçamento do Estado para 2012 contarão com uma firme e cada vez mais forte oposição.
Durante o cordão humano foram igualmente repudiados a precariedade em funções de trabalho permanente e os critérios irracionais do sistema de avaliação de desempenho, tendo-se reclamado a dignificação da Função Pública, dos seus trabalhadores e dos serviços essenciais às populações. As reivindicações do protesto constam num ofício entregue no Ministério das Finanças, onde a coordenadora da Frente Comum deixou um ofício, dirigido ao secretário de Estado da Administração Pública, onde também é reclamado o fim do irracional sistema de avaliação de desempenho.
O desfile também condenou duramente a política de vassalagem do Governo e do PS ao FMI e à troika estrangeira. Provando que há alternativas à política censurada pelos trabalhadores na acção, o ofício lembra que elas constam da Proposta Reivindicativa Comum da Frente Comum da CGTP-IN, para 1012, entregue no Ministério, em Setembro mas que a elas «o Governo nem se dignou a responder por escrito» e «impôs uma série de retrocessos sociais, constantes no Orçamento do Estado para 2012». As propostas da FCSAP/CGTP-IN foram as reivindicações centrais desta acção de repúdio «a um caminho de empobrecimento e de destruição de serviços públicos, através das políticas de sucessivos governos, a favor do grande capital, da banca e do sector financeiro», acusou Ana Avoila.
Salientando que esta é também uma luta por serviços essenciais à qualidade de vida das populações, reclamou a valorização dos salários e das reformas, condenou o aumento das taxas moderadoras, reclamou educação e saúde públicas de qualidade e classificou de vergonhoso o roubo nos subsídios a trabalhadores e reformados.
A terminar o protesto, os participantes exibiram faixas brancas, diante do Ministério, com um sério aviso, «Não nos roubem o futuro».