Nos últimos meses, a Comissão lançou o primeiro Fundo Fiduciário Regional da União Europeia como resposta à crise síria bem como um Fundo Fiduciário de Emergência para promover a estabilidade e combater as causas profundas da migração irregular em África e das pessoas deslocadas em África.
Sem deixar de ignorar os problemas humanitários subjacentes e que merecem resposta, não podemos deixar de condenar esta UE que destrói com uma mão e vem agora tentar remediar o mal que criou com pequenas migalhas.
A UE é cúmplice de toda esta barbárie. É cúmplice pela destruição de países soberanos com a Líbia, o Iraque ou a Síria. Tem as suas mãos manchadas de sangue pela morte de milhares de inocentes bem como pela vaga de refugiados que continuam a fugir da guerra, enfrentando agora o cinismo das instituições europeias.
Não há valores que justifiquem estes crimes e a história há de condenar os líderes que atrelaram a União Europeia e os seus países nesta chacina.