Em Setembro de 2017, foram definidas novas regras para avaliação das emissões nocivas dos motores a gasolina, prevendo a adopção de novos componentes para travar as emissões, como são os filtros de partículas, obrigatórios nos motores a gasóleo desde 2009, ano em que entrou em vigor a norma europeia antipoluição Euro 5.
Uma investigação jornalística recente veio dar conta de situações em que o filtro de partículas de automóveis a gasóleo é retirado, como resposta ao elevado custo de reparação, optando os proprietários das viaturas pela solução mais barata - retirar os filtros de vez - tornando-as muito mais poluentes. esta situação é denunciada com regularidade por associações ambientalistas.
Aparentemente, a tecnologia disponível nalguns países (opacímetro), designadamente em Portugal, só permite detectar a opacidade dos gases de escape, e se estes cumprirem os parâmetros limite, mesmo sem o filtro, passam nos testes.
Os limites de opacidade previstos na nova legislação são mais exigentes e muito mais difíceis de cumprir por um veículo construído com filtro de partículas estando o mesmo em falta ou danificado.

Que avaliação faz a Comissão Europeia desta situação? Qual o ponto de situação relativamente à transposição e aplicação das novas regras para avaliação das emissões nocivas dos motores?