Intervenção de Manuel Rodrigues, Membro da Comissão Política e director do jornal «Avante!», Comício da 48.ª Festa do «Avante!»

A Festa do Avante!, é ela própria espelho dos valores de Abril

Camaradas e amigos,

Bem-vindos à 48.ª edição da Festa do Avante!. Festa que mais uma vez  se afirma como a maior iniciativa político-cultural neste País: Festa de Abril, festa  dos trabalhadores e do povo; festa da juventude; espaço de convívio, desporto, cultura, liberdade; festa de alegria e de fraternidade, de solidariedade e de intervenção. Festa de construção do futuro.

Festa que, apesar das exigentes batalhas políticas a que, ao longo do ano, tivemos que responder, mais uma vez foi planificada, erguida, divulgada e o seu funcionamento assegurado pela militância dos membros do PCP e da JCP, mas também pela crescente, generosa e solidária participação de muitos amigos.

Camaradas e amigos,

Realizamos esta edição da Festa do Avante! no ano em que se assinala os 50 anos do 25 de Abril, mas também no ano em que o PCP realiza o seu XXII Congresso, sob o lema «Força de Abril. Tomar a iniciativa, com os trabalhadores e o povo. Democracia e socialismo». 

Por tudo quanto representa, por tudo quanto significa para o regime democrático, para os trabalhadores e o povo, para a paz e a solidariedade com os povos do mundo, bem podemos afirmar que a Festa do Avante!, é ela própria espelho dos valores de Abril. Como aqui se vê, nesta imensa expressão de beleza, luta e confiança, Abril não é passado. «Abril é mais futuro»!

Camaradas e amigos,

Saúdo todos os visitantes da Festa. Saúdo os militantes do PCP e da JCP, mas também os nossos aliados na CDU, o Partido Ecologista «os Verdes» e a Associação Intervenção Democrática, democratas e patriotas sem filiação partidária, bem como membros de outras forças políticas, os amigos da Festa, os milhares de jovens que com o seu trabalho ou simples presença, a sua alegria de viver e de lutar, fazem desta a Festa da juventude.

Daqui dirigimos uma saudação e um agradecimento às diversas entidades públicas e privadas e aos seus trabalhadores, que, com a sua colaboração, contribuíram para a realização da Festa.

E, claro, uma saudação muito especial aos nossos convidados internacionais, representantes de partidos comunistas e outras forças revolucionárias e progressistas, que aqui nos trouxeram com a sua solidariedade internacionalista notícias das lutas travadas pelas suas organizações e pelos seus povos.

A todos estes camaradas e companheiros de luta – e aos muitos que não podendo estar presentes nos enviaram saudações – manifestamos a solidariedade dos comunistas portugueses com as lutas que travam nos seus países.

Termino com uma saudação especial a todos os que se empenham para dar expressão a esta Festa e aos objectivos por que lutam os trabalhadores e os povos, por que luta o Partido Comunista Português. 

Esta é a festa que, assumindo em cada ano qualidades novas, continua a corresponder à caracterização que, há 48 anos, perante a sua primeira edição, dela fazia Álvaro Cunhal: «a maior, a mais extraordinária, a mais entusiástica, a mais fraterna e humana, jamais realizada no nosso País.»

É esta Festa, com estas características, que, com o vosso envolvimento, no próximo ano voltaremos a erguer, mas que jamais seria a Festa que é sem este Partido e a causa por que lutamos: tornar a vida e o mundo melhores, construir uma sociedade nova, a que o futuro pertence.

Viva a Festa do Avante! 

Viva a Juventude Comunista Portuguesa!  

Viva o Partido Comunista Português!

 

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