O centro de saúde de São Romão do Coronado presta um importante serviço àsua população contudo, este centro de saúde estásem um médico de família hámais de um ano.
Esta realidade, faz com que cerca de 2000 pessoas (que formalmente têm médico de família) não o tenham na prática.
Estes utentes, que na realidade não têm médico de família, foram sendo informados que a médica viria em Dezembro de 2012, em Fevereiro de 2013, em Junho de 2013,em Agosto de 2013... mas atéhoje,tal não aconteceu.
Esta situação tem consequências várias, como o recurso a consultas de reforço que sobrecarrega os outros médicos e o não acesso efectivo a um direito fundamental.
Acontece que, os problemas acima descritos ficaram, recentemente, agravados uma vez que uma médica deste centro de saúde estáde baixa médica o que duplica os utentes sem médicos de família e estáa causar o caos naquele centro de saúde, com atrasos na capacidade de
resposta.
Segundo uma informação recolhida pelo PCP, a razão que determina a não colocação do médico de família em falta deve-se a restrições orçamentais impostas pela ARS.
Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156ºda Constituição e nos termos e para os efeitos do 229ºdo Regimento da Assembleia da República, perguntamos ao Ministério da Saúde o seguinte:
1. Que informações possui este Ministério quanto àsituação acima descrita?
2.Confirma este Ministério que épor limitações financeiras que um novo médico não écolocado?
3.Para quando pretende este Ministério resolver o problema e colocar um médico que substitua a médica que estáausente hámais de um anos?
4.Que medidas iráeste Ministério tomar para que situação de ausência de médicos por períodos prolongados tenham imediata resolução e não se arrastem por longos períodos de tempo?
4.