Intervenção de João Ferreira no Parlamento Europeu

Extracção e exploração de petróleo na Europa e acção da UE

Deverão ser retiradas importantes ilações do derrame de petróleo da plataforma no Golfo do México e da catástrofe ambiental, económica e social que provocou. Ilações que seguramente passarão por uma maior exigência e uma mais rigorosa e regular monitorização das condições de segurança de infra-estruturas similares, situadas na Europa. Mas que deverão ir muito além disso. Há uma campainha de alarme a soar que não pode ser ignorada.
 
Os limites das reservas mundiais de petróleo são hoje razoavelmente conhecidos. A dependência da humanidade face a essas reservas, em múltiplas dimensões que não apenas a energética, é elevada. Demasiado elevada. Elas devem por isso ser geridas com imensa sabedoria, o que significa, antes de mais, que o sejam com muita parcimónia.

Já aqui chamámos a atenção para a importância da adopção de um plano que tenha em vista a boa e justa gestão destes recursos, a mitigação da sua progressiva carência e a transição controlada para outras fontes de energia primária.

Falo do Protocolo de Esgotamento, apresentado em Uppsala, em 2002, e em Lisboa, em 2005, por um conjunto de cientistas e especialistas no estudo do pico do petróleo.

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