Qualquer estratégia para a Igualdade terá de passar necessariamente pelo combate à pobreza e à exclusão social e terá de contribuir de forma concreta para o combate às discriminações no acesso ao trabalho e às diferenças salariais entre mulheres e homens, num quadro em que se exige o aumento geral dos salários e das pensões e da elevação das condições laborais.
A defesa e promoção de serviços públicos, universais e de qualidade, como a habitação e a justiça, e o acesso gratuito à saúde, à educação, é também central para a igualdade.
A proteção da maternidade, com licenças pagas a 100%, e a proteção na doença são fundamentais para que a estratégia não passe de um rol de intenções e para que vá ao encontro de uma verdadeira conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.
Simultaneamente, os Estados devem garantir a implementação dos mecanismos e instrumentos de combate a todos os tipos de violência, seja no contexto familiar, no contexto laboral, ou outros.