Os trabalhadores e os povos empobrecem aceleradamente, particularmente em países como Portugal, vitimas das políticas da UE e dos governos nacionais que lhes retiram direitos sociais, laborais, económicos e democráticos, e concentram nos monopólios os recursos saqueados. É neste quadro de políticas que degradam extremamente o tecido social, o que aumenta a criminalidade, particularmente a violenta e grave.
As orientações apontadas nesta resolução aprofundam o caminho do controlo político sem precedentes dos sistemas judiciais, do aparelho policial e da investigação criminal ao mesmo tempo que a sua competência vai passo a passo sendo subtraída à soberania nacional dos países da UE. Os cidadãos são cada vez mais expostos à espionagem dos monopólios das tecnologias da informação e de agências de espionagem, incluindo estrangeiras, como o caso NSA vem denunciar. Os responsáveis passam incólumes, não são apontados caminhos efectivos para acabar com ela. Aumenta também a criminalização e a repressão sobre os imigrantes.
São cada vez mais as "medidas especiais de polícia", sem controlo judicial prévio (buscas, revistas, fecho de estabelecimentos e instalações, corte de comunicações), atingindo direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. É uma resolução de mais do mesmo. Votámos contra.