Respondemos afirmativamente ao pedido da CNIS para este encontro com muito gosto. Trocámos opiniões sobre a situação e identificámos os aspetos fundamentais que unem a nossa intervenção olhando para os setores mais carenciados, mais vulneráveis da nossa sociedade, em particular, mas não só, para os idosos, para as crianças. Tivemos oportunidade de valorizar muito o papel das instituições, o papel dedicado dos seus dirigentes, dos seus trabalhadores.

Podemos dizer que reafirmamos o compromisso de continuar (naturalmente a CNIS na sua forma de actuação e o PCP na sua forma de actuação) a sublinhar os aspetos da solidariedade, os aspetos dos direitos, os aspetos do acesso dos utentes aos direitos e aos serviços a que têm direito, num momento particularmente difícil que é este em que nos encontramos. Como sabemos, do ponto de vista social, com um impacto muito grande, quer pelo aumento do custo de vida, quer pelo corte nos salários, quer pela pressão sobre as reformas e pensões e em que uma parte substancial deste problema recai sobre o conjunto das instituições e, portanto é o momento de, tal como no passado, as instituições procurarem cumprir ainda melhor o seu papel, mas também é o momento de reconhecer às mesmas, esse esforço que é feito. E portanto para nós este encontro foi muito útil pela informação que recebemos, transmitimos uma mensagem de solidariedade, mas também de confiança e esperança para o futuro e portanto penso que vamos continuar naturalmente a trabalhar juntos.