Contactámos comunidades portuguesas no estrangeiro, e fomos contactados
por estas, no sentido de intervirmos na defesa dos direitos dos trabalhadores
portugueses emigrados, entregando requerimentos à Comissão Europeia
sobre situações onde se verificam discriminações
e sobre a concretização do direito de liberdade de circulação
para os cidadãos dos Estados-membros. De que são exemplo: as situações
de injustiça no acesso aos apoios sociais no Luxemburgo, a obrigação
de os emigrantes se submeterem a análises genéticas na Suíça,
o ensino do português na Holanda ou a equivalência das qualificações
profissionais em França.
De igual modo, defendemos os direitos dos requerentes de asilo e dos trabalhadores
que imigram para países da UE: à dignidade, à legalização,
ao reagrupamento familiar, à defesa contra as redes criminosas, e contra
todas as formas de exploração e discriminação. Os
deputados do PCP ao PE opõem-se à política de «Europa-fortaleza»
da UE, política caracterizada pela repressão sob os imigrantes
e «predatória» dos recursos humanos de países terceiros.