Em Arraiolos, ninguém fará melhor do que a CDU

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«O que nos move é o que ainda temos que fazer», afirmou o candidato da CDU a presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, Jorge Macau, no grande almoço realizado no domingo, 5, no Pavilhão Multiusos da Gafanhoeira de São Pedro, antigo casão da Cooperativa 6 de Agosto – que, como lembrou a actual presidente da Câmara e candidata à Assembleia Municipal, Sílvia Pinto –, que, enquanto funcionou, «deu trabalho a quem queria trabalhar a terra». A escolha do local teve outro significado: no dia 12 será eleita uma nova Assembleia de Freguesia da Gafanhoeira, uma das freguesias repostas graças à luta da população e ao apoio da CDU. 

Valorizando o trabalho realizado ao longo de 50 anos, Jorge Macau reafirmou o compromisso de trabalhar para fixar a população, sobretudo jovens, no concelho. Para tal, acrescentou, a questão da habitação é determinante: em curso pelo actual executivo camarário está já um programa de apoio à auto-construção, com mais de 400 lotes disponibilizados. «Podemos não ter feito tudo bem, mas ninguém fará melhor do que nós aqui em Arraiolos», garante. Antes, Sílvia Pinto tinha já sublinhado  que o PCP e os seus aliados defendem a população desde sempre e continuarão a fazê-lo no futuro. 

Paulo Raimundo elogiou os eleitos e candidatos da Coligção (actuais e passados) e destacou sobretudo o «grande projecto colectivo que é a CDU», que continuará com novos protagonistas. Dirigindo-se a Sílvia Pinto, garantiu que a população de Arraiolos continuará a contar com o seu contributo, agora na qualidade de presidente da Assembleia Municipal. Quanto a Jorge Macau, que conhece há muito, o Secretário-Geral valorizou o homem bom com todas as capacidades para levar por diante o projecto da CDU. 

De manhã, Paulo Raimundo visitou  o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, obra da autarquia CDU para valorizar o ímpar património cultural do concelho e o imprescindível trabalho das tecedeiras. Em declarações aos jornalistas, recusou-se a comentar a descida do IRS prometida pelo Governo, considerando-a uma «casca de banana» que não iria pisar. O primeiro-ministro, lembrou, disse que não falaria do Orçamento do Estado antes das eleições e, entretanto, avança com medidas que considera positivas. A posição do PCP é clara: sendo este, como o próprio Luís Montenegro reconheceu, um Orçamento de continuidade da política seguida, então é para rejeitar,  pois esta é a política que desmantela o Serviço Nacional de Saúde, enfraquece os serviços públicos, beneficia pela via fiscal quem mais tem e em cima de tudo isso quer transferir milhões para a guerra. 
 

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