Além da diversidade política presente nestas eleições – 107 partidos, 14400 candidatos aos 277 lugares de deputados –, estas representam uma saída possível, democrática, constitucional e pacífica, para a crise política e institucional aberta pela auto-proclamação, em Janeiro de 2019, de
Juan Guaidó como dito "presidente interino" e pelas sucessivas tentativas de golpe de Estado e apelos à invasão militar da Venezuela que este protagonizou.
Apesar das esperanças que a diplomacia suscitou numa parte da oposição determinada a aderir à via democrática, a União Europeia decidiu não enviar observadores, declinando o convite das legitimas autoridades da República Bolivariana da Venezuela para acompanhar o desenrolar da
votação.
Pergunto:
Os motivos para o não envio de observadores por parte da UE prendem-se com a política de bloqueio económico, financeiro e diplomático imposto pela Administração dos Estados Unidos da América contra a Venezuela e o povo venezuelano?
A UE vai respeitar a escolha democrática dos venezuelanos ou vai continuar subordinada à política dos EUA contra a Venezuela e o povo venezuelano?