No final de 2018, entraram em operação, em voos comerciais, os novos aviões A330neo da Airbus.
Desde então, em tripulantes e passageiros, foram reportadas situações de tonturas, vómitos, enjoos, desorientação, cansaço extremo e sensação de desmaio, especialmente em voos de longo curso.
Numa primeira reação, de acordo com notícias na imprensa, o fabricante - que reportou o sucedido à Agência Europeia para a Segurança na Aviação (AESA) em junho de 2009 - terá atribuído estas situações à libertação de óleo no compressor de alta pressão, levando a que o arranque do motor gerasse odores na cabine, ao que se terão associado falhas no sistema de ar condicionado.
Numa audição, no início de setembro, na Comissão dos Transportes do Parlamento Europeu, o diretor executivo da AESA afirmou estar a acompanhar esta situação.
Solicito à Comissão Europeia que informe sobre que avaliação foi feita, até ao momento, desta situação. A que causas são atribuídas os efeitos reportados sobre a tripulação e passageiros? Que medidas concretas tomou ou vai tomar a AESA a este respeito?