Estamos perante um conjunto de documentos que prosseguem o aprofundamento do semestre europeu e das políticas de governação económica, numa postura de maquilhagem e branqueamento dos seus objectivos e consequências.
Vende-se a mentira destes instrumentos como a via para o desenvolvimento, o crescimento económico, a convergência quando, ao invés, são instrumentos que comprometem a soberania dos Estados, que promovem as assimetrias de desenvolvimento, a concentração de capital, as desigualdades sociais, o ataque aos direitos dos trabalhadores e a precarização do trabalho.
Rejeitamos o semestre europeu e as políticas de governação económica, contrariando qualquer tentativa de branqueamento ou legitimação das políticas de empobrecimento e de austeridade.
Afirmamos a necessidade de romper com estas políticas e de, em oposição, reforçar a soberania dos Estados e de fazer suportar o desenvolvimento e crescimento económico e sustentável, por via do controlo público de sectores estratégicos, no trabalho com direitos e salários dignos.