Intervenção de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

Discussão conjunta do G20-Conselho Europeu

As declarações da Alemanha e da França no chamado acordo Deauville, além de serem inadmissíveis e demonstrarem a verdadeira face de quem dita as ordens na defesa dos grupos económicos e financeiros, revelam também impaciência, arrogância e agressividade perante as respostas dos trabalhadores e das populações atingidas pelas políticas neoliberais e anti-sociais do PE, da política de concorrência, seja na Grécia, França, Espanha ou em Portugal, onde também já está prevista uma greve geral para dia 24 de Novembro.

É tempo dos responsáveis da União Europeia reconhecerem a falência destas politicas neoliberais que estão a aumentar o desemprego, as desigualdades sociais, a pobreza e a provocar a recessão nos países de economias mais débeis onde as imposições comunitárias podem provocar um autêntico desastre social.

Lamentavelmente não é isso que está a acontecer. Caíram todas as promessas de acabar com os paraísos ficais, taxar devidamente as transacções financeiras, acabar com os produtos financeiros especulativos.

Por isso aqui fica o nosso protesto, dando voz aos muitos milhões de trabalhadores ameaçados de pobreza, aos desempregados, aos idosos com reformas de miséria, jovens sem trabalho e crianças em risco de pobreza, a quem querem negar um futuro com dignidade.

É tempo de uma ruptura com estas políticas, para termos uma verdadeira Europa social, uma Europa de progresso Social e desenvolvimento.

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