É evidente que a igualdade entre homens e mulheres é um objectivo que deve ser atingido em qualquer sociedade que se diz democrática. Infelizmente, muitos dos problemas que se pretende imputar neste relatório como sendo inaceitáveis num país em processo de adesão à UE, são os mesmo que as mulheres dos países da UE sentem, quotidianamente, e que são consequência das políticas de direita e resultado das orientações de cortes no financiamento público que são orientação da UE. Falta de protecção em relação às mulheres vítimas de violência, altas taxas de emprego feminino, falta de acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, altos níveis de desigualdade salarial são alguns exemplos. Por outro lado, não nos parece adequado que a UE queira impor modelos de regime político - como a introdução do sistema de quotas nos partidos políticos ou nas eleições para as assembleias nacionais - que apenas cabe decidir aos povos dos países em questão. Por fim, é ainda inaceitável que, na enumeração de países abordados se mencione o Kosovo, um protectorado dos EUA, não reconhecido como país independente nem pela ONU nem por 5 Estados-Membros da UE.