Esta é provavelmente uma das matérias que mais põe a nu a verdadeira natureza da UE.
Cortes nos Salários e nos direitos sociais e laborais? Existe acordo.
Que os países fiquem reféns da usura dos bancos, através de empréstimos? Não existem dúvidas.
Enviar forças militares para países soberanos? Isso consegue-se decidir num mês.
Agora, proteger os direitos das mães trabalhadoras, garantindo-lhes um mínimo de 20 semanas integralmente pagas de licença de maternidade? Aqui há apenas um silêncio incómodo com o qual se vai acabar rapidamente através de um mero processo administrativo. Senhora Comissária, não tem que retirar esta proposta, essa é uma decisão política e não administrativa.
Não consideram os senhores que o Parlamento Europeu é a "casa da democracia"? Então, nesta situação que não vos interessa, já não é a "casa da democracia"?
Quem vos irá julgar são as mulheres trabalhadoras e as trabalhadoras que querem ser mães.