Acompanhamos o potencial na renovação e na inovação de redes de energia, parque edificado, transportes e demais serviços de utilidade pública com vista a uma maior eficiência energética.
Mas preocupa-nos que as políticas energéticas, designadamente as relativas à eficiência energética, possam contribuir para uma maior exclusão social e o agravamento das condições de vida dos cidadãos, com o aumento dos custos da habitação, da mobilidade ou dos preços da energia. Mais ainda num momento em que o aumento do custo de vida, nomeadamente da habitação, está a sufocar as famílias.
A definição de metas vinculativas, dissemo-lo desde o início, exigirá a uns Estados mais esforços do que a outros. Propusemos que os fundos mobilizados para promover a eficiência energética fossem excluídos do cálculo da dívida pública e dos défices orçamentais dos Estados-Membros para que se pudessem fazer os investimentos necessários, proposta que foi rejeitada.
Defendemos que a recuperação do controle público do setor energético é fundamental para garantir os direitos económicos, sociais e ambientais dos povos.