Cerca de 1600 prisioneiros palestinianos em prisões israelitas começam hoje, Dia do Prisioneiro Palestino, uma greve de fome para reivindicar melhores condições de encarceramento.
Os prisioneiros exigem, entre outras coisas: que se termine a política de prisões administrativas, o fim dos castigos de prisão solitária, a possibilidade dos prisioneiros obterem educação de nível secundário e superior, a permissão de visitas familiares e melhoramento das condições médicas e de saúde. Exigências que esbarram, inadmissivelmente, no permanente desprezo e desrespeito, por parte de Israel, dos direitos dos prisioneiros consignados na Convenção de Genebra.
Esta é uma situação que se arrasta desde o início da ocupação, contando com a total cumplicidade da União Europeia.
Em face do exposto, solicito à Alta Representante/Vice-Presidente da Comissão que me informe sobre o seguinte:
1. Que avaliação faz desta situação?
2. Para quando o condenar, por parte da União Europeia, deste tratamento desumano de Israel sobre aos prisioneiros palestinos?
3. Para quando o fim da cumplicidade da UE, sempre tão lesta em condenar os países que não se submetam aos interesses do grande capital e das grandes potências, e tão complacente com as permanentes violações dos direitos dos palestinos por Israel?