Determinação de sobra para “trazer Almada de volta”

Centenas de candidatos, activistas e apoiantes da CDU encheram no domingo a Praça São João Baptista, no coração de Almada, naquele que foi um grande comício da candidatura da CDU aos órgãos municipais e às cinco juntas e uniões de freguesia do concelho da margem Sul do Tejo.

O candidato da coligação a presidente da Câmara Municipal, Luís Palma, garantiu que ali não se falava do passado, «mas da Almada real, da Almada onde vivem as nossas famílias, da Almada que trabalha, que sonha e que nunca desiste». Se a CDU construiu ali, ao longo de décadas, uma história de «progresso, de cultura e de participação», os últimos oito anos têm revelado abandono e falta de rumo». A gestão do PS, acusou, «esqueceu as pessoas». Almada, acrescentou ainda Luís Palma, «precisa de voltar a acreditar» numa gestão próxima, séria e competente, capaz de construir um futuro «sem deixar ninguém para trás». O trabalho em proximidade com as populações, valorização dos trabalhadores da autarquia, a melhoria do espaço público, o desporto, a cultura, a acção social, o movimento associativo e a defesa da água pública são prioridades da CDU.

Antes, já a primeira candidata à Assembleia Municipal, Amélia Pardal, tinha salientado que Almada «merece mais, muito mais», numa referência a oito anos de gestão PS, que esqueceu, desprezou e em alguns aspectos até destruiu muita da obra da CDU que colocou Almada nos mais elevados patamares de desenvolvimento.

Apresentado por António Matos, independente e segundo na lista à Câmara Municipal, o comício contou ainda com as intervenções de Susana Silva, do PEV, e do Secretário-Geral do PCP. A dirigente ecologista valorizou o programa eleitoral para o concelho, que aponta uma perspectiva integrada de desenvolvimento. Paulo Raimundo, por seu lado, valorizou uma lista e um projecto «ao serviço de Almada e não dos negócios». Esta é mais uma marca distintiva da CDU, garantiu.

  • Poder Local e Regiões Autónomas
  • Central