A República de Moçambique tem vindo a enfrentar grupos mercenários terroristas, que são responsáveis por actos de terrorismo gravíssimos contra a população moçambicana, nomeadamente na província de Cabo Delgado.
Condenando veementemente a acção destes grupos terroristas, denunciamos igualmente os interesses que estão por detrás desta nova operação de desestabilização contra Moçambique e o seu povo, e que visam a apropriação de recursos que são essenciais ao desenvolvimento económico e social do Estado moçambicano.
Rejeitamos, por isso, qualquer instrumentalização da situação em Cabo Delgado para abrir caminho ao intervencionismo e a posturas neocoloniais, que desrespeitam a soberania, a independência e a integridade territorial de Moçambique.
A República de Moçambique tem o direito inalienável de defender a sua soberania e a sua integridade, mobilizando os meios necessários, incluindo no quadro da cooperação internacional, para proteger o seu povo, território e recursos.
Quaisquer apoios a Moçambique devem respeitar a sua soberania e instituições.
Daqui expressamos a nossa solidariedade a Moçambique, ao seu povo e à sua luta.