Os trabalhadores questionam a injustiça e a legalidade dos despedimento feitos sem pré-aviso e sem autorização do administrador de insolvência.
Estes trabalhadores não receberam o subsídio de Natal de 2022 e, este ano, só receberam parte do salário de janeiro, tendo em atraso os ordenados de fevereiro e março.
Na empresa trabalham cerca de 100 trabalhadores, com diversas situações de casais cuja única fonte de rendimentos são os seus salários desta empresa.
Esta empresa, a Fábrica de Tecidos de Viúva de Carlos da Silva Areias & Cª, fundada em 1933 e mais conhecida como Felpos Bomdia, atravessou um processo de insolvência e, de acordo com a comunicação social, há desentendimentos entre accionistas e administradores, com consequências negativas na gestão da empresa.
A lista provisória de credores da Felpos Bomdia aponta para uma dívida a rondar os 2,5 milhões de euros, alguns a pequenas e microempresas da região. No próximo dia 11 realiza-se assembleia de credores.
Nestes termos, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.º da Constituição e da alínea d) do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Governo, através dos respetivos Ministérios:
Conhece a situação descrita?1.
Tem o Governo acompanhado o processo de insolvência da empresa?2.
Que medidas tomou ou pensa tomar para a defesa dos postos de trabalho referidos e para o3.
apoio a estes trabalhadores?