Um cidadão português, de seu nome Telmo Henrique Cardoso Cunha,
licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem Santa
Maria, na cidade do Porto, candidatou-se a uma vaga no curso de
Medicina em várias universidades espanholas, pela via de "titulados",
vagas para candidatos que já possuem um curso superior.
O dito
cidadão português iniciou este processo pelo pedido de homologação do
seu título superior ao equivalente espanhol (esta homologação demorou
cerca de um ano e meio). Após a obtenção da credencial de homologação
apresentou a sua candidatura ("pré-inscripcion") em várias faculdades
de medicina em Espanha, as quais foram aceites. A acompanhar estas
candidaturas, fez-se acompanhar de cópias autenticadas do Bilhete de
Identidade, Credencial de Homologação, Carta de Curso (original e
traduzida) e Curriculum Escolar (original e traduzida).
O
problema surgiu quando foi classificado pelas diferentes universidades,
uma vez que foi necessário atribuir-lhe uma nota na escala de
classificações de cursos superiores em Espanha. A escala espanhola vai
de 1 a 4, enquanto que a portuguesa vai de 1 a 20 valores.
A sua
média de final de curso é de 16 valores e a classificação que a maior
parte das faculdades espanholas lhe atribuiu foi de 1 valor, o que é
verdadeiramente injusto.
Ora, parece evidente a situação de
desigualdade de tratamento, pelo que solicito que me informe da sua
posição relativamente a esta questão.