Esta é uma importante discussão, sobretudo no contexto do agravamento da agressão de Israel à Palestina e ao seu povo que está em curso.
A situação na Palestina é bem demonstrativa da duplicidade de critérios da UE, nomeadamente sobre direitos humanos.
Onde pára a cláusula de suspensão do Acordo de Associação UE-Israel Sra. Comissária?
Quanto dinheiro dos fundos da UE continua a financiar directa ou indirectamente a indústria militar israelita?
Não basta a afirmação, importante, da solução de dois Estados como a única possível, quando a UE, pela sua conivência e cumplicidade, contribuito, pela omissão, para o agravamento da política israelita que visa impedir a concretização dos direitos inalienáveis do povo palestiniano como consagradas nas resoluções da ONU.
É necessária uma política consistente, que vise a criação de um Estado da Palestina soberano, viável e independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital, assegurando o direito de regresso dos refugiados, e a libertação dos resistentes palestinianos detidos em prisões israelitas.
Toda a solidariedade com a luta do povo palestiniano!