Daqui saudamos os milhares de pessoas que, no sábado, saíram à rua, em 20 cidades portuguesas, pelo direito à habitação.
Contra os aumentos das taxas de juro que asfixiam mais de um milhão de famílias!
Contra a liberalização do mercado de arrendamento, pela redução do valor das rendas!
Contra a especulação imobiliária!
Por mais habitação pública!
Estas são exigências que reforçam a necessidade de respostas concretas:
. Reduzir as taxas de juro! Enquanto isso não acontece, que sejam os lucros dos bancos a suportar esse impacto e não o orçamento das famílias. Que o banco público assuma uma opção clara de baixar os custos do crédito – spreads, comissões, etc.
. Proteger inquilinos, travar a subida do valor das rendas, estabilizar contratos – rejeitar de vez a lei dos despejos aprovada nos tempos da troika.
. Eliminar benefícios fiscais aos grandes proprietários, especuladores, como os fundos imobiliários e outros.
. Aumentar a provisão de habitação pública, aumentando os recursos para esse fim, desde logo ao nível dos fundos estruturais e de investimento.
Estas são propostas que dão voz à reivindicação popular.