Apesar do grande debate e das propostas que apresentámos visando melhorar o conteúdo do relatório, o que foi parcialmente conseguido, este mantém várias contradições.
Embora seja positivo que esta revisão intercalar tenha relançado o debate sobre a reforma da PAC e a necessidade de se poderem fazer alguns ajustamentos em diversos aspectos, designadamente a defesa da criação de um sistema permanente de ajudas para os frutos secos, a protecção de origem dos azeites, a ocm das bananas, e outras, lembrando o princípio da soberania e da segurança alimentar e a necessidade de rever o pendor exportador da PAC, é negativo que insista no principio do co-financiamento que iria pôr em causa a implementação da PAC e afectar sobretudo os agricultores das zonas menos desenvolvidas, e que rejeitamos.
Igualmente positiva é a referência à necessidade de se aprovar o carácter obrigatório da modulação das ajudas do primeiro pilar da PAC, mas é negativo que insista na necessidade de dissociar as ajudas da produção.
Daí o nosso voto contra.