A votação, hoje, da Resolução subscrita pela maioria dos grupos políticos, com excepção do PPE e UEN, sobre o Médio Oriente, foi um passo importante na condenação da verdadeira guerra declarada unilateralmente pelo governo e Primeiro Ministro, Ariel Sharon, contra o povo palestiniano e o Presidente Arafat nos territórios da Palestina, o que já provocou centenas de mortos, imensos feridos e enormes problemas humanitários e prejuízos materiais, com a destruição de casas e infra-estruturas básicas.Tal como tinha sido afirmado no debate de ontem por muitos oradores, foi também duramente criticada a actuação da Administração dos EUA dada a responsabilidade que tem na evolução da situação na região.Igualmente importantes foram as medidas preconizadas, designadamente: o pedido de suspensão do Acordo de Associação com Israel, o embargo de armas e a possibilidade de encarar o envio de uma força de interposição e de observação na região sob a égide da ONU, visando a paz, o fim das agressões israelitas e a retirada dos territórios ocupados, exigindo a garantia do livre acesso da comunicação social e das organizações humanitárias aos territórios da Palestina e apoiando a luta dos reservistas israelitas.