Passam cinco anos desde a irrupção da chamada crise da Zona Euro. Uma crise ainda sem fim à vista, que confirma tudo aquilo para que alertaram aqueles que, como nós, se bateram, desde o início, contra a União Económica e Monetária e a moeda única, alertando para as consequências devastadoras que teria e que a vida confirmou.
Dependência económica e subordinação política. Este é um caminho sem futuro que os povos derrotarão pela luta.
Impõe-se uma discussão séria sobre as vantagens evidentes da dissolução da União Económica e Monetária e da extinção do Pacto de Estabilidade – instrumentos que devem ser substituídos por acordos intergovernamentais entre os Estados que, de forma livre e soberana, manifestem o desejo de prosseguir no caminho da integração económica e monetária.
Solução que deve prever um programa de apoio aos países cuja permanência no Euro se tenha revelado insustentável, a par da devida compensação pelos prejuízos causados, no quadro de uma saída negociada da moeda única e da imprescindível recuperação da soberania monetária.