É a primeira vez que estou aqui, e é com muito prazer. Temos estado a realizar esses contactos como uma forma de dialogar com a população num período muito exigente e difícil que o país está a atravessar.
É claro que hoje não podemos deixar de falar sobre uma questão fundamental, que é a saúde e os problemas que enfrentamos nesta área.
Este é um momento para lembrar duas coisas importantes:
Primeiro, para lembrar que a situação que estamos a enfrentar é de responsabilidade exclusiva do governo. A culpa não é de mais ninguém, não é dos médicos, não é dos enfermeiros, não é dos auxiliares, é responsabilidade do governo devido às opções erradas que tomou.
Em segundo lugar, relembrar que se o governo tivesse adoptado as medidas que propusemos, estaríamos numa situação muito diferente.
É crucial que o governo respeite os profissionais de saúde, forneça condições de trabalho adequadas e crie as condições necessárias para atrair médicos, pois é isso que falta no Sistema Nacional de Saúde.
Aproveitemos esta oportunidade para entrar em contacto com a população e ouvir as suas preocupações. Temos tido muitas conversas produtivas durante as nossas visitas e é importante continuar a fazê-lo.